Reivindicando reajuste salarial de 11,93%; PLR
(participação nos lucros e resultados) de três salários mais R$ 5.553,15; piso
de R$ 2.860,21; auxílios-alimentação, refeição, 13ª cesta, auxílio-creche/babá
de R$ 678 ao mês para cada, dentre outros benefícios, bancários de todo o País
cruzam os braços por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (19). A
categoria decidiu pela paralisação após um mês e meio de negociações sem
acordos com os bancos.
“Tentamos
resolver os impasses na mesa de negociações, mas os bancos mantiveram uma
postura de intransigência e se recusaram a atender nossas demandas. Não restou
outra alternativa para os bancários, se não a greve”, disse a presidente do
Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Jaqueline Mello.
Até
agora, quatro rodadas de negociações foram realizadas com os bancos, a última
no dia 5 de setembro, e, segundo Sindicato dos Bancários, a contraproposta
apresentada por eles não atendia a nenhuma das reivindicações da campanha. “Por
isso temos de construir uma greve forte para pressionar os bancos e garantir a
retomada do diálogo”, explicou a presidente.
FENABAN
– A Federação Nacional dos Bancos (FENABAN) apresentou uma proposta aos
bancários que prevê um reajuste de 6,1% sobre os salários, pisos e verbas
salariais. PLR de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.633,94 e e parcela
adicional da PLR de 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os
bancários.
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