O comando da Polícia Militar admitiu que o gás foi usado de forma exagerada pela PM em alguns momentos dos últimos protestos
O comandante da Polícia
Militar (PM) do Rio, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, afirmou nesta
terça-feira (16) que a corporação limitará o uso de gás lacrimogêneo
para dispersar manifestantes e combater atos de vandalismo durante
protestos promovidos na cidade. Ele admitiu que o gás foi usado de forma
exagerada pela PM em alguns momentos dos últimos protestos. O coronel
afirmou que os policiais que cometeram abusos serão identificados. Um
deles já foi afastado do Batalhão de Choque.
Em duas manifestações a PM lançou gás
lacrimogêneo na porta de hospitais (no Hospital Estadual Souza Aguiar,
em 20 de junho, e na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em 11 de julho).
Nessas ocasiões, o gás invadiu essas unidades e causou incômodo a
pacientes e funcionários. A PM alega que, no caso mais recente, usou as
bombas para impedir que manifestantes invadissem o hospital.
Policiais do Batalhão de Choque e de
áreas onde os protestos são mais comuns, como a região central, serão
submetidos a um curso de capacitação promovido pela Secretaria Estadual
de Assistência Social e Direitos Humanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário